terça-feira, 24 de abril de 2007

Univali sedia dois Congressos Internacionais (USIHC e Ergodesign)

7º Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade Humano-Computador e Humano-Tecnologia acontece no campus Balneário Camboriú

Balneário Camboriú ? Já estão abertas as inscrições para o 7º Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces Humano-Computador (USIHC). O congresso será realizado dia 12 e 13 de julho, no auditório do bloco 4 da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) campus de Balneário Camboriú, das 9 às 18h.

O objetivo do evento é propiciar o imbricamento de diversos enfoques, que tenham o ser humano como foco principal de suas preocupações, ao desenvolver novas interfaces computadorizadas e demonstrar exemplos práticos da aplicação dos métodos e técnicas de avaliação de usabilidade entre outros.

O evento é aberto a todos profissionais que se interessar pela área, tendo como público alvo web designers, comunicadores visuais, ergonomistas de software, arquitetos informacionais, profissionais de informática e estudantes. Os interessados podem fazer sua inscrição para o evento pelo site: http://www.ergodesignbrasil.com.br/ até o dia 21 de maio.

A programação conta com vários temas, entre eles: Modelos mentais, perfil dos usuários, análise hierárquica da tarefa, arquitetura da informação, desorientação do usuário, navegação e orientação do usuário, ajudas a navegação, design de telas intranets, e-commerce entre outros.

7º Ergodesign acontece no campus Balneário Camboriú

No dia 10 e 11 do mesmo mês, também vai acontecer o 7º Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces Humano-Tecnologia: Produtos, Informação, Ambiente Construído, Transporte (Ergodesign) que tem como objetivo reunir profissionais de diversas áreas tecnológicas que envolvam a atividade projetual, para refletir e propor melhorias das condições de trabalho e qualidade de vida do ser humano, no trabalho, em casa e no lazer.

O evento tem como público alvo profissionais da área de arquitetura, design, engenharia, ergonomia, fisioterapia, informática, medicina, psicologia e estudantes. Os interessados podem fazer sua inscrição pelo site oficial do evento: www.ergodesignbrasil.com.br.

Serão discutidos vários temas, como por exemplo: Metodologia de ergonomia, constrangimento posturais, automação e design de sistemas de controle, ergonomia e sistemas de transportes, design informacional entre outros.

Site original: http://www.fresquinhas.com.br/site/?carregar=noticia.ler&id=1072

Acessibilidade e usabilidade na web: um caso sério


Caro leitor, se você não faz parte da grande família de desenvolvedores web; designers, programadores e projetistas, você se colocará como sendo um usuário de internet que tem pleno direito de acessar qualquer site que desejar, sem nenhuma restrição de tipo de conexão, plataforma, browser, plugins, etc. Você usuário, sempre desejará (ou até cobrará) de qualquer site, maior funcionalidade e acessíbilidade, como eu mesmo já cobrei algumas vezes de sites de E-commerce.


Se você faz parte da grande família, principalmente se é um projetista ou designer, além de o desejar [Ah! Aqui, seu nível de cobrança não será tão grande quanto o de usuários (heavy users) exigentes, pois você sabe o quanto é trabalhoso e caro projetar sites acessíveis e de boa usabilidade] você vai se questionar:


“Viche! Será o começo de uma nova era que ameaça o meu querido emprego, ou uma forma de empurrão pra correr atrás de novos horizontes; maior conhecimento sobre o tema de acessibilidade?”.


Ah, você terá que investir alguma R$grana,00, caso seu chefe não o banque, não é mesmo? hehe
A questão é que, na era Web 2.0, acessibilidade e regras/maneiras de usabilidade será cada vez mais exigido, até chegar o dia em que não somente sites públicos deverão ser acessíveis, mas todos os demais que estão publicados na web.


Epa! Se esse dia chegar, o que será de sites como o da “padoca” aqui perto de casa, heim? Eu lhe respondo:


O Fim!


Foi depois de ler esta notícia que eu decidi escrever este artigo. A verdade é: deficientes físicos não podem navegar em sites que, “poderiam facilmente ser alterados para atender aos padrões internacionais de acessibilidade”.


“Nós temos alguns obstáculos a superar”, disse Leonie Watson, da Nomensa, que é deficiente visual, em entrevista coletiva na sede da ONU.


Sabendo disso, quem vai pôr a mão na massa? Seria, eles investem (nos pagando) e nós trabalhamos pra desenvolver. Teremos que fazer a nossa parte… É inevitável. E, quanto antes, do que tarde.


Eu mesmo, que não sou nenhum expert em acessibilidade e usabilidade, já estou vendo de comprar alguns livros pra ficar bem mais por dentro. Penso até em treinamentos.
E você, amigo leitor/desenvolvedor? Vai ignorar a realidade (pensar que isso não vai dar em nada) e continuar apenas se preocupando com o que é certo ou errado no XHTML/CSS?

Site original: http://www.thalisvalle.com/acessibilidade-e-usabilidade-na-web-um-caso-serio

Windows Vista: beleza vs. usabilidade

O primeiro impacto do Vista é o visual, realmente atraente e com recursos nunca antes conhecidos na plataforma Windows. Além de poder trabalhar em um ambiente de trabalho tridimensional (3D), você tem janelas translúcidas de verdade, papéis de parede de tirar o fôlego e toda uma série de cores e animações que empolgam.


Essa maximização da experiência visual, contudo, trouxe uma minimização de usabilidade para usuários mais experientes ou todas aquelas pessoas que se acostumaram a trabalhar com a interface clássica do Windows, cujo alicerce é basicamente o mesmo desde o Windows 95. A transparência das janelas às vezes atrapalha sua produtividade, principalmente se você estiver usando várias delas abertas. Na hora de mudar de uma janela para outra, é comum você clicar no lugar errado e não chegar onde deseja —quando a janela está próxima da barra de tarefas, por exemplo.


Quem navega muito na Internet, já se habituou a usar o botão de "Voltar" do browser. No Vista, o botão de "Voltar" é constante em todas as janelas, ali em cima do lado esquerdo e, às vezes, substitui o clássico botão de "voltar" que ficava antes do "próximo" em janelas simples de instalação de softwares ou configurações do sistema. Vai levar um tempo até se acostumar. Fora isso, são vários pequenos detalhes que, apenas depois de um mês ou mais de uso diário, você começa a prestar atenção. Afinal, o Vista não é tão simples de usar quanto a Microsoft diz.


O usuário sempre tem a opção de esquecer o visual arrojado do Vista e configurar para a interface clássica. Nossa sugestão, para quem realmente passa horas na frente do PC, trocando de janelas várias vezes, é optar pelo tema "básico" do Aero, quando você ainda terá um ambiente mais bonito, mas sem transparências exageradas, sem ambiente tridimensional e sem janelas translúcidas. Mesmo assim, boa parte dos pequenos detalhes (negativos) de usabilidade continuarão.


Portal do Cidadão Deficiente

Vila Real:

Metade caixas multibanco inacessíveis para cadeiras de rodas - estudo

Metade das caixas Multibanco de Vila Real têm problemas de acesso a pessoas em cadeiras de rodas, desrespeitando a legislação em vigor, revela um estudo que vai ser apresentado terça-feira na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Francisco Godinho, coordenador do estudo e responsável pelo CERTIC - Centro de Engenharia e Reabilitação em Tecnologias da Informação e da Comunicação da UTAD, disse hoje que foram analisadas 55 caixas Multibanco existentes na cidade de Vila Real, incluindo grandes superfícies comerciais.

De acordo com o estudo, elaborado por estudantes de Informática da UTAD para ser apresentado terça-feira, Dia Mundial da Usabilidade, 49 por cento das caixas Multibanco analisadas tinham "muitos problemas" de acesso a pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas, desrespeitando a legislação portuguesa de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.

"Esta percentagem sobe para 70 por cento se não forem consideradas as caixas Multibanco localizadas nas grandes superfícies comerciais", frisou.

Cerca de 60 por cento das caixas não apresentam correctamente a opção de interface de áudio adequada a pessoas cegas, revelando dificuldades no controlo de audição.

"As pessoas com baixa visão também terão alguns problemas em usar 62 por cento das caixas avaliadas", acrescentou.

O responsável explicou que, nesta avaliação, foram consideradas as questões de acesso e altura do terminal, utilização do teclado, leitura do ecrã e audição do módulo de voz para pessoas com deficiência visual, e classificadas em três níveis de acessibilidade:

com muitos problemas, alguns problemas e poucos problemas.

Como exemplos mais negativos o estudo aponta a agência do Banco Totta, que abriu há cerca de um ano mas não possui qualquer rampa de acesso, com vários lanços de escadas, e ainda o Multibanco da Caixa Geral de Depósitos, localizado na zona Além Rio da Cidade, que fica situado em plena rampa e demasiado alto para quem se desloca em cadeira de rodas.

Terça-feira comemora-se o Dia Mundial da Usabilidade, este ano subordinado ao tema "Tornando a Vida Mais Fácil", que prevê a realização de 200 eventos em 40 países do Mundo focados na usabilidade e acessibilidade de tecnologias.

Francisco Godinho disse ainda que terça-feira dará entrada no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a proposta de criação da Licenciatura em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas da UTAD.

A UTAD quer começar a leccionar este curso "pioneiro em todo o mundo", em 2007.

Francisco Godinho defendeu a criação desta licenciatura para promover uma actividade que proporcione "melhores condições de vida às pessoas com deficiência e aos idosos".

Em Dezembro será também feita uma avaliação para pessoas idosas, onde se estudará as dificuldades que estas têm em aprender a utilizar as caixas Multibanco.

Fonte:Lusa[Fim de Notícia]
PLI Notícias » Destaque 14 / 11 / 2006 - 11 : 20

Teclas de Atalho - Navegação Via Teclado.

A navegação via teclado, usada por todos aqueles que não conseguem utilizar-se do mouse de forma adequada , ou mesmo simplesmente não conseguem se utilizar de mouses, não são teclas produzidas por um software especial, mas, principalmente, teclas ou combinação de teclas oferecidas pelo próprio browser, e também aquelas criadas pelo desenvolvedor da página.

Quando for desenvolver um código, procure estruturar a página de forma lógica. Tenha sempre em mente que a navegação poderá ser efetuada através do teclado, que o deslocamento do foco nos links e objetos da página, por padrão, se dará de cima para baixo e da esquerda para a direita, e que as tags (etiquetas) são lidas seqüencialmente pelos browsers e softwares.

Vamos nos basear, nesse texto, nas [ teclas de atalho do Internet Explorer ], mesmo sabendo que, tecnicamente, não é o navegador mais usado e querido pelos profissionais desenvolvedores de páginas da Web. No entanto, além de ser o mais utilizado pela maioria dos usuários da internet, é o que mais acessibilidade na navegação via teclado nos trás. Sendo assim, nesse momento, ainda é o melhor exemplo que poderemos ter para o entendimento da lógica em acessibilidade.

Se levarmos em conta as teclas de Navegação e Atalhos do Internet Explorer, poderemos exemplificar como uma pessoa com dificuldade de coordenação motora, mas com perfeita acuidade visual, que se utiliza da navegação via teclado, faria para ultrapassar menus, geralmente colocados à esquerda em frames, em tabelas, ou mesmo como estrutura de páginas padrão, onde esses aparecem primeiro que o conteúdo da página.

Na seguinte página que, independentemente de sua técnica de codificação, apareceria seqüencialmente assim:

Missão
Quem somos
Fórum
Princípios
Desenho universal
Informativos
Artigos
Entrevistas
Eventos
Notícias
Imprensa
Tecnologias de apoio
capacitação
Serviços
Cursos
Contato
Parceiros
Balanços 2002
Balanços 2003
Balanços 2004
Balanços 2005

Vamos imaginar que nosso amigo acima, usuário da navegação via teclado, enxergando de forma comum, tenha entrado no link cujo título era: "contato". Na navegação via teclado do Internet Explorer, e da maioria dos browsers, ele pode navegar, passando pelos links, utilizando-se da tecla "TAB". Dessa forma, se os links estão à esquerda, ou acima, ele pode experimentar a angustiante necessidade de pressionar 20 vezes a tecla "TAB" para ultrapassar os menus e chegar ao lado direito da tela, pois esse é sempre posterior ao lado esquerdo na navegação seqüencial do teclado. Ele está vendo o que quer à direita, que é o contato com o Webmaster, mas só pode chegar lá pelo teclado, pois não usa o mouse, que direcionaria diretamente ao seu objetivo. Pelo Internet Explorer, ele poderia teclar "control + end" e chegaria ao final da página e, "shift + tab" para navegar de trás para frente, ou do final para o começo, nos links, até chegar no envio de e-mails, ou no endereço desejado. Quando se faz acessibilidade com usabilidade, além dele poder ter essa opção, poderia-se criar uma forma especial de, através do teclado, ele poder pular todos os menus e ir diretamente ao conteúdo da página. No caso de uma pessoa com deficiência visual, além disso, teria-se de deixar todas as imagens, caso existissem nos menus, com equivalentes textuais, que "dissessem" a ela a mesma coisa que dizem para quem enxerga.

As teclas de atalho são ferramentas especiais em acessibilidade, quer sejam do browser, quer sejam feitas pelo desenvolvedor da página, quer sejam disponíveis pelo software específico de acesso.

Essas são noções básicas para o entendimento das dificuldades que podem ser ultrapassadas quando se faz acessibilidade numa página. O bom profissional que deseje fazer o melhor de acessibilidade e usabilidade, ainda pode, para entender o máximo possível a lógica da navegação via teclado, ou mesmo para testar seu trabalho de acessibilidade, navegar pela Web sem seu mouse, para entender como, algumas vezes, não se tem como realizar a navegação ou se utilizar de serviços, tão fáceis de se produzirem com ele. Além disso, se quiser ir mais fundo, se utilizar também dos softwares específicos, como os leitores de tela para pessoas com deficiência visual, para ver, e escutar, onde o acesso está fechado para nós. Perfeito, então, seria desligar seu monitor, retirar seu mouse, navegar via teclado e, adquirindo uma cegueira virtual, entrar bem fundo nas necessidades do acesso. Isso seria o ideal... apesar de estar longe do que podemos esperar!

MAQ.
* Ledor de tela ou Leitor de tela?
Segundo o dicionário do Aurélio, não há diferença entre ledor e leitor, mas, entre nós cegos, costumamos nos referir a ledor àquele que Lê para o outro, enquanto o leitor lê para si mesmo. No entanto, o W3C se refere aos nossos softwares específicos como leitores de tela. Em inglês chama-se scream-reader.

Disponibilizado em: 10/07/2006.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Usabilidade - Wikipédia

Usabilidade
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. A usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto.
Na
Interação Humano-computador e na Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere a simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um website pode ser utilizado. O Termo tambem é utilizado em contexto de produtos como aparelhos eletronicos, em áreas da comunicação e produtos de transferencia de conhecimento, como manuais, documentos e ajudas online. Tambem pode se referir a eficiencia do design de objetos como uma maçaneta ou um martelo

Definições de Usabilidade
A usabilidade está relacionada aos estudos de
Ergonomia e de Interação Humano-computador.
A usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na
interface e a capacidade do software em permitir que o usuário alcance suas metas de interação com o sistema. Ser de fácil aprendizagem, permitir uma utilização eficiente e apresentar poucos erros, são os aspectos fundamentais para a percepção da boa usabilidade por parte do usuário. Mas a usabilidade pode ainda estar relacionada com a facilidade de ser memorizada e ao nível de satisfação do usuário.

ISO standard
Pela definição da
International Organization for Standardization, usabilidade é a extensão na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico (ISO 9241-11).
A efetividade permite que o usuário alcance os objetivos iniciais de interação, e tanto é avaliada em termos de finalização de uma tarefa quanto também em termos de qualidade do resultado obtido.
Eficiência se refere à quantidade de esforço e recursos necessários para se chegar a um determinado objetivo. Os desvios que o usuário faz durante a interação e a quantidade de erros cometidos pode servir para avaliar o nível de eficiência do site.
A terceira medida de usabilidade, a satisfação, é a mais difícil de medir e quantificar, pois, está relacionada com fatores subjetivos. De maneira geral, satisfação se refere ao nível de conforto que o usuário sente ao utilizar a
interface e qual a aceitação como maneira de alcançar seus objetivos ao navegar no site.

Intuitividade
A intuitividade, também conhecido na
gíria profissional de webdesign como a característica user-friendly, é um conceito amplamente estudado sobre a rapidez e facilidade como que um utilizador de determinada entidade (objecto, programa, etc.) consegue operá-lo de forma eficaz. Existem alguns conselhos baseados em estudos estatísticos e relacionados com a percepção sensorial do ser humano.
Nota-se que o conceito é, por alguns especialistas, considerado tão intimamente relacionado com
ergonomia que poderiam ser considerados a mesma coisa, no entanto, a intuitividade explora sobretudo a parte psicológica do utilizador, e a sua percepção sensorial, enquanto que a segunda explora aspectos mais físicos relacionados com a fisionomia do utilizador.

Estudos de Usabilidades
Os estudos de usabilidade têm por finalidade apontarem falhas na concepção do produto para que as mesmas possam ser solucionadas a tempo de oferecer ao
usuário um produto de qualidade. Desta maneira a usabilidade deve contar com correspondentes às características de medição de qualidade prevendo dois tipos de investigação:
Desempenho: medições ou observações empíricas de comportamento do usuário, enfocando desempenho da tarefa e quantificando o cumprimento de uma tarefa específica.
Atitude: medições ou
observações subjetivas da opinião do usuário enquanto realiza atividades no sistema, quantificando a sua satisfação ao usar o sistema.

Medição
O conjunto de atributos representando a usabilidade evidencia o esforço necessário para a utilização de um software. Da mesma forma é considerado o julgamento individual de seu uso através de um conjunto implícito ou explícito de usuários (Avouris, 2001). Para tanto, os critérios de medição da característica de usabilidade estabelecidos pela norma ISO 9241 reflete na:
- análise das características requeridas do produto num contexto de uso específico;
- análise do processo de
interação entre usuário e produto;
- análise da eficiência (agilidade na viabilização do trabalho), da eficácia (garantia da obtenção dos resultados desejados) e da satisfação resultante do uso desse produto.

Testes de Usabilidade
O teste de usabilidade é uma técnica formal que pode envolver usuários representando a população alvo para aquele determinado
sistema. Estes usuários são designados para desenvolver tarefas típicas e críticas havendo com isso uma coleta de dados para serem posteriormente analisados. Contudo o teste de usabilidade caracteriza-se por utilizar diferentes técnicas de avaliação. As técnicas são adotadas de processos conhecidos em outras área, como ergonomia, onde podem ser encontrados métodos como:
- Avaliação
Heurística;
- Critérios
Ergonômicos;
- Inspeção Baseada em Padrões, Guias de Estilos ou Guias de Recomendações;
- Inspeção por
Checklists;
- Percurso (ou Inspeção) Cognitivo;
- Teste Empírico com Usuários.
- Entrevistas e Questionários
Algumas técnicas de avaliação para testes de usabilidade podem incluir uma lista de métodos que direciona os esforços dos usuários em realizar uma variedade de tarefas em um protótipo ou sistema. Enquanto realiza estas tarefas ele é observado por inspetores que coletam dados referentes aos processos de interação do usuário, incluindo erros cometidos pelo usuário, quando e onde eles confundem-se ou se frustram, a rapidez com a qual o usuário realiza a tarefa, se eles obtêm sucessos na realização da tarefa e a satisfação do usuário com a experiência.
Entretanto, testes de usabilidade que envolve usuários reais nos procedimentos de interação transformam-se em um procedimento mais oneroso e complexo. A utilização de heurísticas, por exemplo, permite identificar erros mais sérios e difíceis de serem identificados. Mas estudos apontam que a utilização conjunta de ambos os processos, aplicação de heurísticas e testes de usabilidade, é a melhor abordagem de investigações de usabilidade.

Engenharia de Usabilidade
A Engenharia de Usabilidade é uma abordagem de projeto de sistemas onde são utilizados vários níveis de usabilidade especificados quantitativamente numa etapa anterior ao seu desenvolvimento e tendo como objetivo a tomada de decisões de engenharia que vai ao encontro das especificações através de medidas chamadas métricas.
Trata-se, portanto, de uma abordagem metodológica e de natureza científica de produção que objetiva a entrega de um produto usável ao usuário. Para isso utiliza métodos para agrupar requerimentos, desenvolver e testar
protótipos, avaliar projetos alternativos, analisar problemas de usabilidade, propor soluções e testes com usuário (Garner, 2003). Preece (1994) apresenta uma lista de etapas que descreve a seqüência do processo de engenharia de usabilidade:
- definir objetivos de usabilidade utilizando métricas;
- especificar níveis de usabilidade planejados que precisam ser alcançados;
- analisar o impacto de possíveis soluções de projeto;
- incorporar retorno derivado do usuário no processo de projeto;
- iterar através do ciclo “projeto-avaliação-projeto” até que os níveis planejados sejam alcançados.

Atributos da usabilidade
Os atributos de usabilidade(PÁDUA, 2000) são:
- Facilidade de aprendizado - o usuário rapidamente consegue explorar o sistema e realizar suas tarefas;
- Eficiência de uso - tendo aprendido a interagir com o sistema, o usuário atinge níveis altos de produtividade na realização de suas tarefas;
- Facilidade de memorização - após um certo período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente é capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como interagir com ele;
- Baixa taxa de erros - o usuário realiza suas tarefas sem maiores transtornos e é capaz de recuperar erros, caso ocorram;
- Satisfação subjetiva - o usuário considera agradável à interação com o sistema e se sente subjetivamente satisfeito com ele.

Site original: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usabilidade